14.11.11

Eu, essa bomba relógio.

Agora no meio do expediente me veio uma vontade forte de escrever, e para isso eu parei tudo aqui. O porquê não é difícil imaginar: um fato. E sim, um fato desagradável.  Eu realmente queria poder falar tudo, letra por letra, das coisas que estão na minha cabeça por uma questão de desabafo, por estar a um triz de explodir. Mas não posso. Muita coisa eu guardo e depois fico por aí, parecendo uma bomba relógio que pode detonar na menor das atitudes, como num oi meio atravessado de alguém que acordou com um pouco de mau humor.

Mas é claro que eu sei exatamente onde e em quem eu devo depositar toda a minha raiva quando a coisa transborda, não sou dessas loucas que descontam todas as suas frustrações no primeiro pobre coitado que aparece no caminho. Porém independente de qual for a relação que eu tenha com a pessoa, seja profissional ou pessoal, chega o momento de não conseguir segurar mais. Isso me assusta por me conhecer e saber que eu não sei medir consequências quando a hora chega, e é lógico que não chega a extremos de agressão física, detesto barracos. Mas causa um dano grande na relação, seja ela qual for.

Espero que a situação se acalme. É a única coisa que eu posso esperar no momento. E depois de escrever muito superficialmente sobre todo o problema, já consegui respirar um pouco melhor. Esse ano já posso definir que não foi nem um pouco de acordo com as minhas expectativas. Infelizmente.

10.6.11

Untitled

Uma gripe me fez sentar aqui exclusivamente para pensar num post. Estou longe por esses dias porque pensar é algo que eu ando querendo evitar, apesar de ser uma das únicas coisas que eu julgo inevitável. Daí o clima frio me levou até uma certa música que diz muito do que eu queria expor. E por dispensar um enorme post, achei ideal para o momento. Aconselho ouvir a música porque além de ter uma linda letra, é trilha de um excelente filme e é tocada/cantada por um excelente artista.

Society

Oh, it's a mystery to me
We have agreed with which we have agreed
And you think you have to want more than you need
Until you have it all you won't be free

Society, you're a crazy breed
Hope you're not lonely without me...

When you want more than you have
You think you need...
And when you think more than you want
Your thoughts begin to bleed
I think I need to find a bigger place
Because when you have more than you think
You need more space

Society, you're a crazy breed
Hope you're not lonely without me...
Society, crazy indeed
Hope you're not lonely without me...

There's those thinking, more is less, less is more
But if less is more, how you keeping score?
Means for every point you make, your level drops
Kinda like you're starting from the top
You can't do that...

Society, you're a crazy breed
Hope you're not lonely without me...
Society, crazy indeed
Hope you're not lonely without me...

Society, have mercy on me
Hope you're not angry if I disagree...
Society, crazy indeed
Hope you're not lonely without me...

15.5.11

Sobre a Lei do Retorno

Depois que surgiu o twitter, para que serve um blog senão para postar um texto um pouco maior que 140 caracteres? Parece que até minha vida ficou mais resumida com o tal microblog e nunca tenho muito o que contar. Na verdade até tenho, mas desenvolvi a habilidade de sintetizar as histórias mais do que as tantas aulas de português que tive ao longo da vida já haviam me ensinado.

Então. Estou aqui justamente porque o que me ocorreu contar ultrapassa 140 caracteres. É que recentemente tenho acompanhado uma série de fatos com pessoas que já me fizeram mal de alguma maneira se ferrando, o que contraria aquela teoria de que paga-se em outra vida o mal que praticamos contra alguém (se é que existe outra vida, né).

Um dos casos, por exemplo, é com a minha ex-chefe. Na época que ocorreu não poderia contar porque, né, ética praticamos. Mas como hoje passou qualquer vínculo que eu poderia ter com ela, não vejo mais problema. A mulher era uma bomba ambulante. Sabe aquele tipo de pessoa que você sabe que a qualquer momento pode explodir e que a angústia é justamente a de não saber quando a explosão irá acontecer? A pessoa não era boa com ninguém, mas não sei se era por ela saber que a antipatia era recíproca, comigo ela era péssima. Era a famosa "dementadora", sugava toda minha energia só de estarmos no mesmo ambiente. Passei por maus pedaços até que aloca caiu em depressão e o coração começou a querer falhar. Dias de atestado depois ela voltou e me demitiu com uma desculpinha esfarrapada e ok, a situação estava mesmo insustentável pra mim. No dia seguinte ela caiu e quebrou um braço e torceu o pé. Dias depois quase teve um infarto novamente e caiu em depressão de novo. Tem uns dois meses que eu saí de lá e a mulher até hoje não se curou. 

Depois disso tudo meus ex-colegas de trabalho me chamam carinhosamente de Irmã Selma, mas claro que eu não tenho a insolência de julgar que o que ela passa é unicamente pelo que fez comigo. Primeiro porque nunca desejei mal à ninguém, por mais que a pessoa tenha me prejudicado. Segundo, porque ela perseguiu muita gente além de mim, seja por falta de profissionalismo ou por falta de amor, etc. Mas com toda certeza o que acontece a ela é consequência por tudo de ruim que ela já aprontou na vida de muitas pessoas que passaram pela gestão dela.

Ela não é a única que tá pagando. Tem outros casos, mas se eu for contar ZzzZZzzZz... Então fica a dica: pense duas, três, dez ou mil vezes antes de prejudicar seu amiguinho, coleguinha, conhecido ou até desconhecido, porque tenho inúmeras provas de que todo mal que causamos a alguém não fica impune. E eu sei também que todo mundo sabe ou já ouviu falar disso, mas não custa nada reforçar.

#Nowplaying: Oasis - Some Might Say

20.3.11

Música, música e música (e alguns contras da evolução)

Bons tempos aqueles em que eu levava uma madrugada toda para fazer o download a conexão discada de, sei lá, duas músicas.  Um fim-de-semana me rendia no máximo umas cinco. A expectativa para ouvir aquele single novo dos meus cantores favoritos não tinha preço nem tamanho e tal ansiedade me causava um frio danado na barriga. E como a dificuldade para baixar mp3 era bem grande, eu ouvia por semanas aquelas músicas que conquistava (sim, era quase como uma conquista) na internet.

No início da minha adolescência, para presente, em qualquer data presenteável, eu pedia o de sempre: cds. Queria me agradar? Era só me comprar um cd e nego tinha minha amizade, gratidão e carinho eternos. E um cd eu ouvia por meses sem enjoar. O encarte, as letras, o cuidado que os artistas tinham para fazer um encarte, fazia do cd uma obra de arte. E claro, era preciso justificar de alguma forma o alto preço que era cobrado na época. Eu colecionava fitas, gravava as músicas que eu mais gostava das rádios, ligava para pedir música (vergonha mode on) e enquanto eu não estava na escola, eu estava em casa assistindo MTV.

 Voltando mais ainda, eu tive discos e na minha infância era um artigo que eu adorava ganhar, mais que brinquedo. Claro que eram de artistas infantis da minha época como por exemplo Trem da Alegria, Balão Mágico, entre outros. Era muito evidente quando eu era criança que eu teria esse vício por toda a minha vida.

E hoje? Quanto ao avanço da tecnologia, uma discografia extensa não demora nem uma hora para baixar na internet. Dá para ouvir qualquer música a qualquer momento, ver o vídeo e tudo. Isso faz com que as bandas de hoje e os álbuns lançados sejam todos descartáveis, ou seja, enjoa fácil. O acesso facilitado e esse bombardeio de novidades a todo tempo, tornou a música atual algo sem paixão, sem a sensação de conquista que abordei acima de adquirir um CD tão desejado ou apenas uma mp3. Parece que até os artistas perderam um pouco desse amor e passaram a se preocupar mais com seus lucros, o que contribui bastante para que músicas sejam cada dia mais insossas e enjoativas. 

Atualmente eu preciso de um álbum de uma banda por semana no mínimo para suprir meu vício. A minha preocupação é chegar um dia em que eu tiver ouvido tudo que é bom nos parâmetros de "bom" que temos nos dias atuais. O que vai ser de mim? Mas uma coisa é certa: se isso acontecer, eu prefiro parar de ouvir música do que descer o nível para um axé,  um pagode, um sertanejo universitário ou qualquer merda do tipo. E é essa certeza que me tranquiliza. E depois, a evolução da tecnologia é algo muito benéfico para nós, seres humanos. Sendo assim, o jeito é conviver com esse novo modo de ouvir música, mesmo que não agrade tanto.

#NowPlaying: Cold War Kids – Hang me up to dry

20.2.11

Novo Álbum - Radiohead.


O que era de se esperar num blog de alguém que é fã de Radiohead depois do lançamento de um álbum da banda senão um post sobre o mesmo álbum? Então, esse é o assunto do fim-de-semana, uma vez que o álbum, que era para ser lançado dia 19/02 (sábado), foi adiantado para o dia 18 (sexta-feira). No mundo, nesses últimos dois dias, se falou muito sobre tal lançamento. Li críticas de jornalistas a respeito que certamente não sabem coisa alguma sobre a banda ou no mínimo devem ter ouvido somente os dois últimos álbuns, uma única vez, para falar tanta asneira. Radiohead não tem como principal objetivo agradar, será que ainda ninguém percebeu? O lance deles e principalmente do nada simpático Thom Yorke, é experimentar. E esse álbum se fôssemos resumir, seria classificado como um experimento, e não osbstante, uma sequência da linha de Idioteque, música do álbum Kid A, lançado no ano de 2000.

De lá pra cá todos os álbuns da banda tem mais de eletrônico e cada vez mais. E no The King Of Limbs, me pareceu que Thom Yorke andou ouvindo alguma coisa no Brasil e isso pode ser percebido na música Little By Little. E também pode ser só algo da minha imaginação. Mas é que as batidas lembram um pouco aquele forró nordestino, o tal pé-de-serra. Será que eu fiquei louca? Rs. Brincadeiras à parte, não achei algo do tipo "mais do mesmo" como citaram por aí e é óbvio que tem as músicas ao estilo sombrio Radiohead de ser, que pode ser conferido em Codex e Give Up The Ghost. Em todos os álbuns tem uma novidade quanto ao ritmo das batidas, mas ainda bem que as coisas não mudam completamente, porque senão Radiohead perderia sua identidade e com ela, seus fãs.

Sobre o hit Lotus Flower: o que mais dizer dessa música além de que ela é perfeita? Ah, sim, que ela me deu arrepio na primeira vez que ouvi. E sobre o videoclipe: impressionante. Apesar de uma timidez aparente, ele mostra bastante desenvoltura. Quanto ao polêmico rebolado e quanto à aparência física não muito satisfatória para a maioria, quando é também que vão perceber que Thom Yorke pouco se importa com o que pensam dele? Isso é muito evidente em tudo que ele faz. Não se lembram de No Surprises, em que o seu rosto fica ali, exposto, com todas as "imperfeições" para quem quiser apreciar ou depreciar? Então fica a dica: Thom Yorke não se preocupa com o que dizem de seu rebolado.

Eu gostei muito do novo álbum, assim como gosto de todos os anteriores. E enquanto Radiohead existir, enquanto houver identidade, eu gostarei de tudo que for feito pela banda. Para finalizar o post, deixarei o clipe para conferirem (quem ainda não viu e ficou com uma certa curiosidade) Thom Yorke em sua mais inédita performance.

 

5.2.11

Hope Sandoval + PJ Harvey = Marie Fisker

Sempre que aparece alguma dica muito boa é sempre bom postar aqui para compartilhar. E o motivo pelo qual escrevo agora é justamente esse: uma ótima dica de som. O nome dela é Marie Fisker. E a voz dela é linda. Já tinha ouvido esse nome por aí, mas sabe quando você nem se liga? Então. Daí um amigo veio me mostrar uma música dela que por acaso eu já conhecia chamada Hold on to this for a while, porém não sabia a autoria. Quando vi me veio o estalo. Em seguida fui ouvir outras músicas e fiquei fã. Uma voz doce e marcante, melodias marcantes, gruda na cabeça. Isso define Marie Fisker. Ah, lembra um pouquinho inclusive a querida Hope Sandoval (Mazzy Star) em algumas músicas, só que com uma pitada a mais de excentricidade (PJ Harvey) e beleza . Para facilitar vou colocar uma música dela aqui que eu achei bem diferente das outras que escutei dela, diferente principalmente na voz.



(:

16.1.11

♥ Radiohead

Nem precisava dizer aqui que sou fã de Radiohead e que a mesma é a banda que eu mais amo, né? Nunca gostei de fanatismo, de exageros, de histeria por causa de uma pessoa que está cagando pra você, etc. Daí "andando" pela internet encontrei coisas que poderiam entrar para a minha lista de desejos. A tattoo já é certeza.


 
Pendrive do Radiohead, quem não ia querer? Mas esse produto foi lançado há um tempo em edição limitada, então fica só na vontade.


Essa tattoo eu vou fazer, porque, né, representa bem o que eu sinto em relação ao mundo. Nem o diabo tá feliz mais com essa merda e eu vou ficar? Não.

No momento meu estado de espírito não me permite escrever mais do que essas poucas palavras. Estou exatamente igual a esse capetinha aí: atônita, puta da vida, com vontade de sumir e aos prantos.

Sem mais.

Nina Simone - I Loves You Porgy

11.1.11

Mais.

Esse já é o Layout que ficará durante um bom tempo. Simples, mas que representa muito. Despedindo do meu momento-ócio eu vou deixar mais um post para cumprir um dever de atualização com esse blog que perdura meses. Hoje que pra mim foi um dia totalmente produtivo (na minha ótica e só na minha, é claro), descobri bandas e cantores bem legais. Fica a dica da banda Marina & The Diamonds, que de início achei bem esquisito, mas que depois achei o máximo a voz, a expressividade, e por que não também a beleza exótica dela, Marina. O vídeo é da versão acústica de Hollywood, que é bem melhor que a original.


;)

Novo layout

Layout temporário. Em breve mudanças. Eu comecei a fazer, daí veio o sono, e inevitavelmente terei de deixá-lo como está. Até minha coragem se renovar pode demorar dias, meses, anos, ou não. E para o post não ficar mais vazio do que está deixarei um clipe da banda Phoenix que assisti pela primeira vez no blog do Carlos. Esse videoclipe tem várias versões e a versão feita no Rio de Janeiro é de longe a mais legal de todas na minha opinião. Se quiser visualizar versões feitas por outros fãs em outros países, ou até mesmo em outras cidades do nosso país, no youtube tem mais.


Até logo, buddys.

30.12.10

See you later.

Sim, demorei muito a voltar por aqui e serei o mais breve possível. Passei para avisar que só voltarei aqui no ano que vem porque 2010 foi tão ruim, mas tão ruim, que nem balanço dele eu consigo fazer para justificar o que acabo de colocar. E como sempre digo, depois da morte, amigos, a outra certeza que eu tenho é que 2011 será melhor que 2010, porque pior não fica. Não aconteceu tragédias e nem coisas muito boas, e talvez esse seja o ponto: a falta de acontecimentos. Acontecimentos bons então, cadê? Nem sei citar um sequer. E anos pares sempre foram de fracos a péssimos pra mim. Bem. Vamos lá, que venha 2011 e que ele seja bom para todos também. E até o ano que vem (super batido isso, mas tudo bem).

All the good in this life wish for yourself.

garbage - all the good in this life